18.06

Sou totalmente contra qualquer tipo de relação de dependência. Faz-me demasiada confusão as pessoas estarem 24/7 agarradas aos telemóveis, computadores, porra! papel de carta, o que quiserem! Só para falarem com os / as queridos / as.

O mais giro ainda, é quando essa tal pessoa é tratada como um cão.

Há coisa de meia hora assisti a uma cena destas, em que o rapaz era o perfeito cão, e com o rabinho encolhido entre as pernas.

"Amor, vamos embora" - Chamava ela, de mão na anca, como se tivesse a chamar o fru fru que tem lá em casa. O mais giro foi o ar dele, todo sorridente, como se ela tivesse dito "Anda cá e toma lá um ossinho e uma coleira anti pulgas, e já agora o desparasitante anti-sarna para não teres comichões nos tomates!"

Os namoros não deviam ser vividos com intensidade? Aquela ansiedade horrivel de ter de esperar o dia inteiro para ver o namorado. De ter de esperar pelo fim da aula para lhe dar uma beijoca, de andar à socapa a fazer telefonemas demorados, sem nada para dizer e com tudo por falar? Eu, pelo menos, vejo as coisas assim.