Os homens são sinceramente os seres mais estranhos da espécie Humana. É engraçado como conseguem querer parecer santos e provocadores ao mesmo tempo. Querem provocar, mas não passam de meninos debaixo das saias da mamã, com medo de serem apanhados com a boca na botija, literalmente.
Temem pelo melhor e pelo pior, anseiam desesperadamente por uma boa maratona de sexo descomprometido e querem saber mais do que aquilo que sabem e conhecem na realidade.
E é quando um homem mais insiste que ela deve dizer, sorrateiramente, e com um ar kinky para não estragar o bolo “não, hoje não, desculpa lá” e quando ele fizer o ar de chateadíssimo e disser um “oh” bastante tristonho, ela deve responder “amanhã talvez, combinamos à mesma hora?”
Ela nem sempre está disponível para tudo o que ele quer, está, quando calha. A graça é quando há mais palavras que acções. O tempo parece passar depressa de mais e tudo nos faz perder as estribeiras, até um dia melhor no trabalho ou um almoço com as amigas em que o tema do costume é sexo.
Foi o que aconteceu hoje. O almoço foi sobre sexo. Sexo para aqui e para ali. Só sexo. Batatas fritas à mistura e sanduíches com salsichas bem suculentas a serem alvo da exploração de bocas e línguas bem afiadas. E para não falar nos almoços sobre motos em que durante a sopa alguém se cospe com a visão de um passeio de mota na praia do Meco, de preferência quando o Super Bock Super Rock desandar de lá para fora.
Chama-se lhe de tudo, até de “porta onde bater”. Ele é o órgão mestre da satisfação feminina. O pénis é o órgão sexual masculino, mas hoje, felizmente, há substitutos a esta bela maravilha que a natureza deixou aos homens. Graças a esse dito cujo – o elemento substituto – muitas podem hoje usufruir de uma vida solitária com sete gatos pela casa e orgasmos múltiplos a cada meia hora, se não acabarem as pilhas do vibrador. O problema desta maldita coisa, é os custos. Não sairá mais barato sustentar um homem?
“Credo! Cento e cinquenta euros por um bocado de plástico para a lolita?” – Gritam elas nas sex shops.
Realmente o que é que é preferível? Um homem que mete bocados de queijo que cheiram a dedos dos pés na boca e que se ri dos próprios peidos ou um desperdício de cento e cinquenta euros na conta do VISA, que vai estar pago daqui a dois meses ou três?
Gostava de me ficar pelo VISA, mas a realidade é que não é a mesma coisa.
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